O ex-servidor público Gilmar Marques, lotado no gabinete de Carlos Bolsonaro (foto) na Câmara Municipal do Rio de 2001 a 2008, disse ao Ministério Público que não se lembra dos nomes das pessoas com quem trabalhava e que nunca teve crachá, informa a GloboNews.

A declaração foi dada no âmbito da investigação que a apura a possível existência de um esquema de rachadinha no gabinete do filho 02 de Jair Bolsonaro.

O MP-RJ investiga se Carluxo recebeu de volta parte dos salários de funcionários que trabalharam em seu gabinete. O “vereador federal” já teve seus sigilos bancário, fiscal e telemático quebrados, junto com outras 26 pessoas, e a Procuradoria continua ouvindo depoimentos de funcionários investigados.

Ao depor, Marques disse que, apesar de trabalhar por sete anos com Carluxo e receber salário pago com dinheiro público, nunca teve crachá na Câmara do Rio. Ele foi casado com Andrea Siqueira Valle, irmã de Ana Cristina Valle —a ex-mulher número 2 de Jair Bolsonaro, mãe de Jair Renan, que chefiou o gabinete de Carluxo no mesmo período.