Edmar Santos, ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro e considerado “homem-bomba” do governo de Wilson Witzel, participa na manhã desta segunda-feia (6) de sessão da comissão da Assembleia Legislativa (Alerj) que investiga os gastos do governo local durante a pandemia da Covid-19.
Acompanhado de advogado, ele tem permanecido em silêncio a cada questionamento feito pelos deputados estaduais.
“Reitero meu posicionamento anterior”, repete ele diante de novas perguntas.
Santos, investigado por desvios, foi exonerado do cargo em 17 de maio. Em seguida, ele tentou se garantir em um cargo na Secretaria Extraordinária de Acompanhamento da Covid-19, mas acabou se vendo obrigado a pedir demissão.
Ao suspender a nomeação dele nesse segundo cargo, no fim de maio, a juíza Regina Chuquer escreveu:
“Afasta-se desse atuar o administrador que, ao arrepio do princípio da impessoalidade, movimenta cargos e pessoas cuja reprovabilidade de comportamento permite a ilação de não ter atuado com probidade na gestão da coisa pública ou, em última ratio, não ter aplicado uma gestão eficiente e responsável capaz de impedir prejuízo aos contribuintes, caracterizado o desvio de finalidade a permitir a intervenção do Judiciário.”
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