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Exclusivo: Alvo da Lava Jato no Rio, doleiro operou para ex-ministro Márcio Thomaz Bastos

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 05.06.2018 18:36 comentários
Brasil

Exclusivo: Alvo da Lava Jato no Rio, doleiro operou para ex-ministro Márcio Thomaz Bastos

Desde que a Operação Câmbio, Desligo foi deflagrada, um sentimento de desespero percorre os bastidores do poder em Brasília. Muita gente graúda teme ser alcançada pelas investigações sobre a maior rede de doleiros do País. E há razões de sobra para o medo generalizado...

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2 minutos de leitura 05.06.2018 18:36 comentários 0

Desde que a ‘Operação Câmbio, Desligo’ foi deflagrada, um sentimento de desespero percorre os bastidores do poder em Brasília. Muita gente graúda teme ser alcançada pelas investigações sobre a maior rede de doleiros do País. E há razões de sobra para o medo generalizado.

O Antagonista, que já revelou detalhes da agenda de Dario Messer, agora descobriu que o doleiro Marco Antonio Cursini, alvo de mandado de prisão há um mês, operou para o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.

Ele contou que manteve, por oito anos, a guarda de US$ 300 mil pertencentes a Thomas Bastos. O saldo foi resgatado em meados de 2006, ano da reeleição de Lula.

Segundo Cursini, o dinheiro foi entregue por office-boys, ao longo de vários meses, no escritório de advogacia do então ministro da Justiça na Av. Brigadeiro Faria Lima. “Sendo certo que no final, ele (Thomaz Bastos) recebeu seiscentos mil reais em dinheiro vivo.”

Cursini contou também que “trabalhava na ilegalidade” para os bancos Credit Suisse, BSI, Deutsche Bank e UBS, além de Leu Bank e Clariden Bank – que depois se uniram no Clariden Leu Bank. Ele também entregou outros doleiros e políticos.

Mantida em sigilo absoluto, a colaboração do doleiro foi crucial para a deflagração da Castelo de Areia, que colocou a Camargo Corrêa e diversos políticos no banco dos réus – antecipando parte do esquema de corrupção e lavagem descoberto pela Lava Jato.

A Castelo de Areia, porém, foi aniquilada com ajuda de Thomaz Bastos, então advogado da empreiteira. A revelação de Cursini ajuda a entender seu empenho pessoal no caso. O ex-ministro morreu em novembro de 2014, depois de tentar um acordão das empreiteiras para impedir o avanço da Lava Jato.

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