Na mesma live em que disse que o Exército não quer entrar na política, “muito menos deixar ela entrar nos quartéis”, seu comandante, Edson Leal Pujol, descreveu a Força como “uma das menores do mundo” em relação ao território que lhe cabe defender, registra a Folha.

“Estamos aquém do que o Brasil precisa”, afirmou o general, acrescentando que o Brasil não pode “abrir mão da soberania sobre a Amazônia”.

Pujol afirmou ainda que a inexistência de ameaça imediata ao Brasil, “alguém querendo nos invadir para conquistar nossos recursos”, faz com que a sociedade e os políticos deem uma “prioridade baixa” ao reforço das suas Forças Armadas.

“Eu até entendo”, prosseguiu o general. “Mas muita coisa no nosso entorno estratégico é dinâmica. De um dia para o outro, as coisas mudam.”

Pujol também declarou que, embora considere insuficiente o tamanho das Forças Armadas, fará cumprir o acordo da reforma da carreira militar de 2019, que prevê reduzir o efetivo em 10% em dez anos.

Aquele uso de “pólvora” de Jair Bolsonaro contra os EUA, pelo visto, vai ter que esperar um pouco.