O desembargador Fábio Prieto, do Tribunal Federal da 3ª Região, despediu-se na última sexta-feira da magistratura federal.
Em seu discurso de despedida, Prieto falou sobre seus 23 anos no tribunal e disse que se recusou a prestigiar a política dos “bandidos de toga” enquanto foi corregedor do TRF-3.
“Fui eleito Corregedor no momento mais crítico para a magistratura séria e trabalhadora – a que não fala, nem se manifesta por qualquer outra forma -, mas é responsável pelo bom conceito do Poder Judiciário.
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Na longa história judiciária do País, as velhas oligarquias nunca haviam dado as mãos à corrupção organizada para a imprudência da encenação massiva e histriônica dos ‘bandidos de toga’, tão conveniente aos que já haviam tomado de assalto os Poderes Executivo e Legislativo e precisavam dobrar o último Poder independente (…).
Estou imensamente feliz. Realizado. Saio com a sensação do dever cumprido. Se o juiz federal substituto do primeiro dia de magistratura pudesse projetar o momento da partida, não vislumbraria algo tão caloroso e significativo.”