Fachin não vê indícios de que Lava Jato no Paraná investigou autoridades com foro privilegiado Fachin não vê indícios de que Lava Jato no Paraná investigou autoridades com foro privilegiado
O Antagonista

Fachin não vê indícios de que Lava Jato no Paraná investigou autoridades com foro privilegiado

avatar
Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 03.09.2020 17:38 comentários
Brasil

Fachin não vê indícios de que Lava Jato no Paraná investigou autoridades com foro privilegiado

O ministro Luiz Edson Fachin negou pedido para avocar para o Supremo o processo sobre uma planilha que descreve doações da Odebrecht e do Grupo Petrópolis a políticos...

avatar
Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 03.09.2020 17:38 comentários 0
Fachin não vê indícios de que Lava Jato no Paraná investigou autoridades com foro privilegiado
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro Luiz Edson Fachin negou pedido para avocar para o Supremo um processo em que executivos do Grupo Petrópolis são acusados de lavagem de dinheiro por meio de doações eleitorais. Ele não viu indícios de que a Lava Jato no Paraná tenha investigado de maneira clandestina autoridades com prerrogativa de foro no Supremo.

Foi nesse caso que os nomes de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre apareceram numa planilha como destinatários de doações feitas pela empresa.

Os procuradores da Lava Jato são acusados de inseri-los na investigação por meio de outros nomes. Maia aparece no documento como “Rodrigo Felinto”, um de seus sobrenomes. Alcolumbre, como “Davi Samuel” – o nome completo dele é Davi Samuel Alcolumbre Tolebem).

Mas, como os procuradores explicaram a Fachin, só os empresários estavam sendo investigados e foram denunciados no caso. Os parlamentares apenas tiveram os nomes citados na planilha.

Fachin negou pedido do empresário Roberto Luís Ramos Fontes Lopes, um dos alvos do processo, para suspender a ação e enviar os autos ao STF. Ele reclamava que a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba não poderia ter recebido uma denúncia contra ele porque autoridades com prerrogativa de foro foram citadas no caso.

Mas o ministro considerou que não há “ilegalidade evidente” ou urgência que justifique a concessão do pedido. Na decisão de hoje, Fachin disse que o STF já se declarou incompetente para julgar esse caso e enviou os autos para a Justiça Eleitoral do Distrito Federal.

A reclamação, segundo Fachin, se refere apenas a acusações de lavagem de dinheiro por meio de doações eleitorais legais a parlamentares, feitas com base nas delações premiadas dos executivos da Odebrecht.

Além disso, segundo o ministro, a vara da Lava Jato em Curitiba informou que suspendeu o andamento do caso em junho, justamente por causa da discussão sobre a prerrogativa de foro.

Ao negar o pedido, Fachin solicitou informações à Justiça Eleitoral do DF.

Esse é o caso que deu origem à disputa entre Augusto Aras, o PGR, e a força-tarefa da Lava Jato no Paraná. Os procuradores da Lava Jato é acusada de tentar investigar Maia e Alcolumbre de maneira clandestina por esconder seus sobrenomes em uma planilha apresentada na denúncia.

Depois de o caso vir à tona, Aras solicitou acesso a todos os bancos de dados da Lava Jato no Paraná, em São Paulo e no Rio de Janeiro, para verificar se autoridades com prerrogativa de foro vinham sendo investigadas pela primeira instância.

Os procuradores se recusaram a fornecer o acesso, já que não haveria justificativa jurídica para o pedido, e os membros da Lava Jato lotados na PGR deixaram os cargos.

O ministro Dias Toffoli chegou a ordenar o compartilhamento, numa liminar de julho, durante o plantão do meio do ano. Mas a ordem foi suspensa por Fachin, relator do caso.

Esportes

Athletico-PR vence o Danubio pela Sul-Americana e segue 100%

24.04.2024 23:00 3 minutos de leitura
Visualizar

Botafogo vence o Universitario pela Libertadores com golaço de Luiz Henrique

Visualizar

Flamengo na Libertadores: Tite faz mudanças de última hora na escalação

Visualizar

O cinismo de André Janones sobre rachadinha

Visualizar

PC-RJ indicia suspeitos por assassinato de advogado a queima roupa

Visualizar

20 toneladas de queijo sao apreendidas em Minas Gerais

Visualizar

Tags relacionadas

Davi Alcolumbre davi samuel grupo petropolis Lava Jato Luiz Edson Fachin Odebrecht rodrigo felinto Rodrigo Maia
< Notícia Anterior

"É o renascimento do apadrinhamento e do direcionamento político-ideológico nas contratações"

03.09.2020 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Bolsonaro engorda emendas de bancadas estaduais

03.09.2020 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Redação O Antagonista

Suas redes

Instagram

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (0)

Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

PC-RJ indicia suspeitos por assassinato de advogado a queima roupa

PC-RJ indicia suspeitos por assassinato de advogado a queima roupa

24.04.2024 20:56 2 minutos de leitura
Visualizar notícia
20 toneladas de queijo sao apreendidas em Minas Gerais

20 toneladas de queijo sao apreendidas em Minas Gerais

24.04.2024 20:51 2 minutos de leitura
Visualizar notícia
Ludmilla ganha relógio de luxo de Brunna no aniversário de 29 Anos

Ludmilla ganha relógio de luxo de Brunna no aniversário de 29 Anos

24.04.2024 20:47 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Suposto sobrinho de Marcola, do PCC, teria sido preso em operação no SC

Suposto sobrinho de Marcola, do PCC, teria sido preso em operação no SC

24.04.2024 20:24 3 minutos de leitura
Visualizar notícia

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.