A defesa das famílias de consumidores contaminados após consumo da Backer afirmou à Justiça de Minas que os donos da cervejaria estão tentando “ocultar e dilapidar” o patrimônio para escapar das indenizações.

O grupo alega que está impossibilitado de cumprir decisões judiciais de auxílio às famílias porque está com os bens bloqueados.

Os advogados das vítimas afirmam, porém, que a composição do grupo ao qual pertence a Backer vem sendo alterada “com a finalidade de que não sejam encontrados bens suficientes para garantir o resultado útil do processo”.

“Todos os fatores apontam que a Backer caminha em destino incerto, que resulta em grave obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos dos consumidores envenenados, dos que faleceram, dos que seguem combatendo as sequelas e dos familiares que vivenciam o drama”, diz a petição.

Eles pedem uma devassa nas contas dos sócios e das empresas e a nomeação de um interventor para garantir o pagamento de despesas médicas.