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Por trás dos embates institucionais das últimas semanas, um clima de desconfiança se alastra em Brasília. O problema não está na reforma da Previdência ou no pacote anticrime de Sergio Moro, muito menos na celebração do 31 de março. Mas na suspeita de que...

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por trás dos embates institucionais das últimas semanas, um clima de desconfiança se alastra em Brasília. O problema não está na reforma da Previdência ou no pacote anticrime de Sergio Moro, muito menos na celebração do 31 de março.

Mas na suspeita de que integrantes do Legislativo, do Judiciário e até mesmo do Executivo estejam sendo grampeados ilegalmente.

À exceção dos estranhos vazamentos de conversas do ministro Onyx Lorenzoni e do deputado Julian Lemos, não há dados concretos de que algo assim esteja em curso.

O temor, no entanto, aumentou sensivelmente depois que a Presidência da República requisitou à Polícia Federal a cessão de um delegado e três agentes especializados em ações de inteligência e contrainteligência.

Integrantes do Judiciário e do Legislativo desconfiaram da medida, cujo objetivo até hoje não foi esclarecido.

Alguns observadores da cena política, inclusive, enxergam no ‘inquérito combo’ aberto por Dias Toffoli uma espécie de reação institucional camuflada.

Embora o presidente do STF tenha argumentado que era necessário investigar ofensas e calúnias contra ministros, o que se viu foi a montagem de outro “núcleo de inteligência”, com a convocação, por Alexandre de Moraes, de dois delegados de São Paulo – um da PF e outro da Civil.

Maurício Martins da Silva, da Divisão de Inteligência da Civil, é especializado em ações de contrainteligência. O federal Alberto Ferreira Neto teria atuado inclusive na segurança de Geraldo Alckmin.

A guerra de nervos alcançou novo patamar com a prisão de Michel Temer e Moreira Franco – operação seguida de ameaças indiretas do núcleo de Jair Bolsonaro a Rodrigo Maia -, com auge na especulação de que o presidente apostaria no caos para decretar Estado de Sítio.

Para frear a deterioração institucional, alguns atores entraram em campo e conseguiram negociar um armistício. A bandeira branca ainda tremula na capital federal, enquanto Bolsonaro embarca para Israel.

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