Depois de João Doria dizer que não se classifica como “de direita”, mas “de centro”, FHC, que sempre se disse “de esquerda”, define posição no Estadão “contra” os direitistas:

“Se não organizarmos rapidamente um polo democrático (contra a direita política, que mostra suas garras), que não insista em ‘utopias regressivas’ (como faz boa parte das esquerdas), que entenda que o mundo contemporâneo tem base técnico-científica em crescimento exponencial e exige, portanto, educação de qualidade, que seja popular, e não populista, que fale de forma simples e direta dos assuntos da vida cotidiana das pessoas, corremos o risco de ver no poder quem dele não sabe fazer uso ou o faz para proveito próprio. E nos arriscamos a perder as oportunidades que a História nos está abrindo para ter rumo definido.”

FHC inclui Lula no “polo democratico”?