Funai rebate números de conflitos indígenas apresentados por Pastoral da Terra Funai rebate números de conflitos indígenas apresentados por Pastoral da Terra
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Funai rebate números de conflitos indígenas apresentados por Pastoral da Terra

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 10.02.2020 16:29 comentários
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Funai rebate números de conflitos indígenas apresentados por Pastoral da Terra

A Comissão Pastoral da Terra divulgou um levantamento que pontua a morte de sete líderes indígenas em 2019, segundo a entidade, em razão de "conflitos no campo"...

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Funai rebate números de conflitos indígenas apresentados por Pastoral da Terra
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A Comissão Pastoral da Terra divulgou um levantamento que pontua a morte de sete líderes indígenas em 2019, segundo a entidade, em razão de “conflitos no campo”.

A comissão atribuiu o aumento desses casos na comparação com o ano anterior, quando dois indígenas foram mortos, ao “discurso de violência institucionalizada” do governo Bolsonaro. O coordenador da Pastoral da Terra, Paulo Moreira, chegou a dizer que “o Estado é o agente promotor das agressões” e que está em curso no Brasil “um massacre” de índios.

Os números e a narrativa da comissão fizeram a Fundação Nacional do Índio (Funai), por meio de seu setor de fiscalização e monitoramento, realizar um estudo para apurar as causas das mortes dos indígenas citados no levantamento divulgado no fim do ano passado.

O Antagonista teve acesso ao resultado. Segundo a Funai, o cacique Francisco de Souza Pereira, por exemplo, morto em 27 de fevereiro de 2019, lutava contra o tráfico de drogas comandado pela facção criminosa Família do Norte em sua aldeia no Amazonas.

Ainda de acordo com a Funai, outros dois índios assassinados em junho e em agosto do ano passado, também no Amazonas, foram igualmente mortos por membros de facções criminosas que tentam cooptar índios para o crime.

Emyra Waiãpi, morto em julho no Amapá e também citado no levantamento da Pastoral da Terra, foi vítima de afogamento — segundo a Funai, a causa foi constatada após uma necropsia.

Os outros três casos, de acordo com a Funai, ainda não têm suas circunstâncias devidamente esclarecidas. No caso de Raimundo Benício Guajajara, morto em dezembro no Maranhão, uma das linhas de investigação da Polícia Federal é de que o atentado foi represália a um assalto que teria sido praticado por índios.

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