A Veja teve acesso a parte do conteúdo da delação de Lúcio Funaro.

De acordo com a revista, Funaro disse que nunca falou de dinheiro com Michel  porque “essa interface era feita por Eduardo Cunha”– que o mantinha informado das divisões de propina no PMDB.

Funaro disse que “Temer participava do esquema de arrecadações de valores ilícitos dentro do PMDB. Cunha narrava as tratativas e as divisões (de propina) com Temer.”

Ele afirma, na delação, que Temer recebeu propinas de 1,5 milhão de reais do grupo Bertin, 7 milhões da JBS e 5 milhões de reais de Henrique Constantino.

Segundo Funaro, a propina dada por Constantino foi usada na campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo, em 2012.