

Uma funcionária da USP assumiu a culpa pela morte do estudante de geografia Filipe Varea Leme, em um acidente ocorrido em abril de 2019.
A supervisora assinou um acordo na Justiça, no começo deste mês, em que admite negligência e se compromete a cumprir pena de prestar serviços comunitários por oito meses. A reportagem é do UOL.
Em abril de 2019, Filipe e outro colega davam expediente como monitores de informática na Escola Politénica da USP quando foram orientados pela supervisora a deixarem suas funções para ajudar um professor a mudar um armário de sala, embora a universidade conte com uma equipe de manutenção.
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O corpo de Filipe foi encontrado dentro de um elevador de deficientes, encurralado pelo armário de livros, que, ao se movimentar com o elevador, esmagou o pescoço dele, segundo laudo do Instituto de Criminalística. Ele tinha 21 anos.
A promotora do caso, Amaitê Iara Giriboni de Mello, entendeu que a negligência da supervisora resultou em homicídio culposo.
Por isso, propôs a assinatura de um Acordo de Não Persecução Penal, em vigor desde o ano passado, com a aprovação do pacote anticrime.
A nova regra permite ao MP propor ao investigado que confesse o delito em troca de não ter seu caso levado à Justiça, em caso de crime com pena inferior a quatro anos e sem violência ou grave ameaça.
A supervisora de Filipe aceitou a proposta e admitiu a responsabilidade. Em 2 de outubro, a juíza Aparecida Angélica Correia ratificou o acordo.
A supervisora vai prestar serviços à comunidade ou entidades públicas por oito meses, “em local a ser indicado pelo juízo”.
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