Geddel e Wagner sob sigilo na Bahia
A Bahia, para onde Edson Fachin enviou 14 pedidos de investigação baseados na delação da ODebrecht, é um dos estados nos quais, em razão da decretação de sigilo, não dá para saber quantas petições viraram inquéritos criminais.Segundo o Estadão, são investigados na Bahia desde...
A Bahia, para onde Edson Fachin enviou 14 pedidos de investigação baseados na delação da ODebrecht, é um dos estados nos quais, em razão da decretação de sigilo, não dá para saber quantas petições viraram inquéritos criminais.
Segundo o Estadão, são investigados na Bahia desde vereadores suspeitos de recebimento de caixa 2 até o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), preso na semana passada, e o ex-governador e ex-ministro Jaques Wagner (PT).
Coordenador Criminal do Ministério Público Federal na Bahia, o procurador da República Ovídio Augusto Amoedo Machado disse ao jornal que, segundo regulamentação do Conselho Nacional do Ministério Público, “o presidente do procedimento investigatório criminal poderá decretar o sigilo das investigações, no todo ou em parte, quando a elucidação do fato ou interesse público exigir”.
“A regra é a publicidade, mas, em alguns casos, para proteger as investigações é necessário decretar o sigilo, desde que essa decisão seja bem fundamentada”, acrescentou o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti.
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