Gleisi Hoffmann e a política da histeria
A agitadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, teve um 2019 bastante... agitado. Logo no começo do ano, a deputada participou da posse do ditador Nicolás Maduro -- como revelado por O Antagonista, a petista tomou...
A agitadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, teve um 2019 bastante… agitado.
Logo no começo do ano, a deputada participou da posse do ditador Nicolás Maduro — como revelado por O Antagonista, a petista tomou sozinha a decisão de ir até a Venezuela. Quem não gostou da ideia no partido preferiu ficar quieto para não polemizar com a chefe.
A despeito de um movimento de uma ala de dirigentes petistas para destroná-la da presidência do PT, Gleisi foi reconduzida ao posto por ordem de Lula, que não queria Fernando Haddad no comando do partido.
Lula escolheu Gleisi para “animar a tropa“. E foi o que ela fez.
Em 2019, a deputada ficou livre para falar e fazer as barbaridades de sempre.
Acusou Sergio Moro de corrupção e pediu a prisão do ex-juiz.
Disse que o ministro da Justiça levou um “bandido” para a Presidência da República, em referência a Jair Bolsonaro.
Enquanto os venezuelanos passavam fome, criticou a ajuda humanitária oferecida ao país.
Na Câmara, defendeu a proposta que aumenta a farra com o nosso dinheiro.
Com bonezinho da CUT, protestou na Esplanada contra o governo Bolsonaro e pediu a soltura de Lula. E festejou, é claro, quando o STF revogou a prisão após condenação em segunda instância — decisão que tirou o chefão de Gleisi da cana e abriu caminho para que outros 148 mil criminosos sejam libertados.
Novas complicações surgiram no horizonte da presidente petista.
Em depoimento à Polícia Federal, Antonio Palocci afirmou que a Odebrecht repassou R$ 2 milhões a Gleisi, via caixa 2, na campanha de 2010, quando foi eleita senadora pelo Paraná. A OAS, de Léo Pinheiro, mais R$ 800 mil. E a Camargo Corrêa, R$ 1 milhão.
Com Lula solto, Gleisi disse que o partido adotaria retórica “radical” contra o governo: “Tem que ser um discurso ofensivo, para falar com o povo que está sofrendo”.
Ela defendeu, ainda, que o PT lançassse as bases daquilo que ela chamou de “a mais firme oposição” ao governo Bolsonaro:
“Não é um discurso de moderação, é um discurso radical contra a retirada de direitos.”
É a política da histeria. Agite bem e quem sabe o Lula vem.
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