Gleisi Hoffmann, o Estadão e o "valhacouto de dedos-duros" Gleisi Hoffmann, o Estadão e o "valhacouto de dedos-duros"
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Gleisi Hoffmann, o Estadão e o “valhacouto de dedos-duros”

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 21.06.2018 07:21 comentários
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Gleisi Hoffmann, o Estadão e o “valhacouto de dedos-duros”

Em editorial, O Estadão ataca a Lava Jato no caso da absolvição de Gleisi Hoffmann: "A instrução probatória, inepta, que se limita a apresentar relatos de delatores, também contribui para a impunidade. Como ocorreu na ação penal contra a senadora Gleisi Hoffmann, a Justiça não diz que não houve crime – apenas que não houve provas suficientes para condenar...

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Em editorial, O Estadão ataca a Lava Jato no caso da absolvição de Gleisi Hoffmann:

“A instrução probatória, inepta, que se limita a apresentar relatos de delatores, também contribui para a impunidade. Como ocorreu na ação penal contra a senadora Gleisi Hoffmann, a Justiça não diz que não houve crime – apenas que não houve provas suficientes para condenar. É possível, portanto, que, tivesse a PGR mais diligência, o resultado de muitos casos penais fosse diferente, com a condenação de quem agiu criminosamente. Isso denigre tanto o réu como o acusador.”

E mais:

“As delações podem ser um início para o trabalho de investigação criminal. Mas para que sejam de fato úteis, elas não podem ser também a conclusão de investigação. Nenhuma colaboração premiada tem o condão de proporcionar um juízo definitivo sobre um crime. A lei processual estabelece que ninguém deve ser condenado só com base em delações. Por isso, é dever da Polícia Federal e do Ministério Público não se limitar a reunir material trazido por delatores.”

E ainda:

“A Justiça não pode se tornar o valhacouto de dedos-duros.”

Está certo, mas tivesse sido julgada na Primeira Turma, Gleisi Hoffmann provavelmente seria condenada, porque os ministros teriam levado em conta as inúmeras provas circunstanciais que embasavam as delações, como os telefonemas para o diretório do PT e para a campanha de Gleisi, em 2010, feitas pelo empresário acusado de recolher a propina de 1 milhão de reais em espécie para a petista.

Não eram “apenas delações”.

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