

Malu Gaspar, em O Globo, reconstruiu a manobra de Arthur Lira para aprovar a Lei da Imunidade.
“Na sexta-feira (19), às 12h54, Celina Leão (PP-DF), membro da tropa de choque de Lira, criou um grupo de WhatsApp batizado de Prerrogativas, e adicionou dez deputados indicados por partidos próximos ao presidente da Câmara (…).
Arthur Lira precisava agir rápido. Na terça-feira à noite, assim que Margarete Coelho protocolou o texto da emenda no sistema da Câmara, o presidente da Casa partiu para tentar convencer os deputados a votá-lo no dia seguinte, sem que tivesse havido um só debate no plenário. Foi uma maratona de reuniões e jantares que terminou na casa do advogado Antônio Carlos de Castro, o Kakay.
Criminalista que já defendeu o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) em processos no Supremo, Kakay é também um dos líderes de um grupo de advogados também batizado de Prerrogativas, como o grupo de WhatsApp, e que é ativo no combate à Lava Jato. Naquela noite, além de alguns amigos advogados, ele recebeu em casa os deputados Orlando Silva (PCdoB), Paulo Teixeira (PT), Marcelo Freixo (PSOL), Lafayette Andrada (Republicanos) e a própria Margarete Coelho (…).
À meia-noite, Lira chegou. Ele já conhecia o grupo por ter sido um dos articuladores pela derrubada do pacote de Moro.”
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