Para deixar o Enem com a “cara do governo”, Jair Bolsonaro (foto, à esquerda) pediu ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, para trocar qualquer referência ao Golpe Militar de 1964 por “revolução”. Segundo a Folha, o pedido teria ocorrido no primeiro semestre.

“Ribeiro chegou a comentar a fala com equipes do MEC e do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), mas não levou o pedido adiante de modo prático, uma vez que os itens passam por longo processo de elaboração.”

Ontem, Paulo Guedes (foto, à direita) voltou a criticar Celso Pastore, o guru de Sergio Moro, por ter trabalhado para a “ditadura”.

“Tem gente que trabalhou para a ditadura e me critica. Eu estou trabalhando para um governo eleito democraticamente”, disse o ministro da Economia, em referência à gestão de Pastore no Banco Central entre 1983 e 1985, no governo do general João Figueiredo.