Em sua fala inicial em comissão da Câmara, Paulo Guedes insistiu que sua offshore mantida em paraíso fiscal é dinheiro da família, não movimentado.

“Esse dinheiro está lá, acabou, não foi mexido.”

Os recursos, continuou o ministro da Economia, é gerido por pessoas que a família não conhece.

“São gestores independentes, que a gente nem conhece, em plataformas independentes. (…) Imaginar que existe uma empresa, com um monte de gente fazendo m monte de coisas… Nada, nada disso. São recursos da família, não há nenhuma operação com empresas brasileiras listadas em Bolsa, que estão fazendo IPOs, com taxa de câmbio, índices brasileiros, não tem nada disso.”

Ele reforçou:

“São fundos de longo prazo, recursos da família, transparentes, registrados no Banco Central, com origem, declarados à Receita Federal todos anos.”

E mais:

“Eu fiz um depósito lá fora, em 2014 e 2015, e nunca mais tive saco de trazer para o Brasil.”