A ida de Marcelo Crivella para o segundo turno no Rio de Janeiro — a esta altura, ele tem quase 21% dos votos válidos, contra 11% de Benedita da Silva, a terceira colocada — já pode ser considerada uma vitória para Jair Bolsonaro.

Crivella, que conseguiu a façanha de ser o pior prefeito que o Rio de Janeiro já teve, recebeu o apoio do presidente da República — e, ao que tudo indica, graças a esse apoio o candidato passou ao segundo turno, a ser disputado com Eduardo Paes. Bolsonaro nacionalizou a eleição municipal carioca, mais do que em qualquer outra cidade, e o preço salgado por essa aposta foi adiado para o segundo turno.

O Rio de Janeiro é o berço político do presidente da República.