Indicado do Centrão para cargo no Ministério da Agricultura foi acusado de corrupção em Tocantins Indicado do Centrão para cargo no Ministério da Agricultura foi acusado de corrupção em Tocantins
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Indicado do Centrão para cargo no Ministério da Agricultura foi acusado de corrupção em Tocantins

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3 minutos de leitura 20.05.2020 12:16 comentários
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Indicado do Centrão para cargo no Ministério da Agricultura foi acusado de corrupção em Tocantins

Como noticiamos há pouco aqui, o indicado do Centrão para a Secretaria de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura é o presidente do Republicanos em Tocantins, o ex-deputado federal e atual secretário da Agricultura do estado César Halum...

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Indicado do Centrão para cargo no Ministério da Agricultura foi acusado de corrupção em Tocantins
Arte: O Antagonista

Como noticiamos há pouco, o indicado do Centrão para a Secretaria de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura é o presidente do Republicanos em Tocantins, o ex-deputado federal e atual secretário da Agricultura do estado César Halum.

Halum, cuja nomeação para o cargo no governo de Jair Bolsonaro deve ocorrer nos próximos dias, é citado em um inquérito que também envolvia o atual deputado federal Carlos Henrique Gaguim (DEM).

Ambos eram acusados dos crimes de falsidade ideológica, peculato, corrupção, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

A investigação começou há quase 10 anos, depois que funcionários de um banco denunciaram o pagamento de propina para que a instituição financeira mantivesse um convênio com o governo de Tocantins. Os atos ilegais teriam sido praticados entre 2008 e 2010, quando Gaguim foi governador em mandato tampão e Halum era deputado estadual.

O banco, segundo os denunciantes, teria pago R$ 500 mil para um lobista e parte da propina teria sido entregue a Halum, o que ele nega. Na época, o então deputado estadual disse não ter qualquer relação com os fatos e afirmou que ficaria comprovada a “motivação caluniosa” das denúncias.

Em maio de 2018, há exatos dois anos, o inquérito sobre o caso, que tramitava no Supremo Tribunal Federal, foi enviado para o Tribunal de Justiça em Palmas, após decisão do STF de reduzir o alcance do foro privilegiado de congressistas — relembre aqui.

No sistema do TJ local, a última movimentação no processo, que está sob segredo de Justiça, é daquele ano, 2018.

O Antagonista conversou por telefone com Halum. Ele se queixou do fato de essa investigação sempre vir à tona.

“Eu nem tenho advogado acompanhando aquilo, porque aquilo é uma besteira. É coisa de política, né? Mas tive alguns contatos e aqui decidiram que não é da alçada deles e soube que devolveram [o processo] para Brasília. Essa denúncia é de 10 anos atrás, de um adversário meu. Fizeram o processo de investigação. Dentro dos autos, não tem como fazer denúncia, porque não tem fato concreto e tal e tal. Esse processo está lá, nunca me denunciaram, é investigação até hoje. Segundo o advogado do partido, já prescreveu, mas nem corro atrás disso.”

Também falamos com o deputado Carlos Henrique Gaguim. Ele disse:

“Aquilo lá, deixa eu te contar, eu não faço parte da investigação. Eu estou lá, porque eu era governador, num mandato tampão. O cara acusa o César Halum, diz que o César Halum tinha pedido para ele [propina]. E tudo o que ele falou… o César provou que não tinha nada daquilo que ele falou. Esse processo está parado lá, sabe por quê? Porque não tem consistência das provas contra o César. Esse processo já foi, já até prescreveu, já está até prescrito. Desceu para lá. O que o cara denunciou não procede, é por isso que está lá parado. Eu nem advogado coloquei.”

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