Ivan Guimarães, o aluno de Mercadante que virou parceiro de Wassef Ivan Guimarães, o aluno de Mercadante que virou parceiro de Wassef
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Ivan Guimarães, o aluno de Mercadante que virou parceiro de Wassef

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3 minutos de leitura 09.09.2020 17:51 comentários
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Ivan Guimarães, o aluno de Mercadante que virou parceiro de Wassef

A Operação E$quema S mostrou a surpreendente parceria entre Frederick Wassef, advogado do clã Bolsonaro, e o petista Ivan Guimarães, que presidiu o Banco Popular no primeiro mandato de Lula - banco que acabou incorporado pelo BB após acumular prejuízo de R$ 144 milhões. Ex-aluno de Aloizio Mercadante e ex-assessor da CUT...

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Ivan Guimarães, o aluno de Mercadante que virou parceiro de Wassef
Foto: Agência Senado

A Operação E$quema S mostrou a surpreendente parceria entre Frederick Wassef, advogado do clã Bolsonaro, e o petista Ivan Guimarães, que presidiu o Banco Popular no primeiro mandato de Lula – banco que acabou incorporado pelo BB após acumular prejuízo de R$ 144 milhões.

Ex-aluno de Aloizio Mercadante e ex-assessor da CUT, o economista foi indicado ao cargo por Delúbio Soares e acabou colhido pelas investigações do mensalão por ter contratado – sem licitação – uma empresa do concunhado do ex-tesoureiro do PT (a Lumens Serviços de Informação).

Guimarães fez algumas incursões políticas, chegou a ter seu nome cogitado para vice na chapa de Luiza Erundina à Prefeitura de São Paulo em 1996, sendo substituído por Mercadante. E foi secretário-adjunto do Trabalho do governo Cristovam Buarque (então no PT) no Distrito Federal.

Mas sua ‘praia’ mesmo foi a área de tecnologia da informação – ou quase isso. Além de Delúbio, ligou-se a Waldomiro Diniz e Marcelo Sereno. E abriu as portas do PT para a TBA de Cristina Boner, articulando um negócio para fornecimento de 5 mil licenças da Microsoft e computadores HP para diretórios municipais do partido.

A TBA, aliás, se aproximou do PT ainda em 1997 emplacando contratos no governo de Cristovam. Depois, Cristina se aproximou de Lula para garantir os contratos com o governo federal, ciente de que o petista era a favor do software livre.

Apesar do passado, Ivan Guimarães se aproximou da Fecomércio, na gestão de Orlando Diniz, via Marcelo Sereno, que intermediou encontro dele com Carlos Gabas, ministro da Previdência e conselheiro fiscal da Confederação Nacional do Comércio.

Frederick Wassef também entrou no circuito, aproveitando a confiança que Cristina Boner obteve no governo de Sergio Cabral. A B2BR, da ex de Wassef, integrou o consórcio Agiliza que ganhou a gestão do Poupatempo do Rio, em parceria com a Gelpar Empreendimentos, do empresário Georges Sadala, integrante da ‘turma do guardanapo’.

Como mostramos mais cedo, Ivan Guimarães e Fred Wassed foram contratados por Orlando Diniz para cuidarem dos ‘vazamentos’ de informações internas e documentos. Um dos alvos da dupla foi Daniele Paraíso, ex-diretora da Fecomércio e ex-mulher de Diniz.

Mais recentemente, o parceiro petista de Wassef estava dedicado a consultorias sobre tecnologia de reconhecimento facial, como a implementada no ano passado pelo governo de Wilson Witzel em parceria com a Oi, então comandada por Eurico Teles.

Teles foi denunciado hoje pelo MPF do Rio no esquema que desviou ao menos R$ 151 milhões por meio de contratos com grandes bancas de advogados – e cujo comando, segundo o MPF, era exercido por Cristiano Zanin e seu sogro, Roberto Teixeira, compadre de Lula.

Eu sei, o ideal seria colocar isso tudo num PowerPoint.

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