Reportagem da agência Reuters diz que Jaques Wagner, mesmo pressionado pelo PT e pelo próprio Lula, já teria rejeitado ser o “plano B” do partido para a Presidência.

O ex-governador é pré-candidato ao Senado na Bahia, numa eleição dada como praticamente certa. Mas seu nome como substituto de Lula cresceu no PT nas últimas semanas, insuflado pelo próprio presidiário.

“Todas as semanas ele [Wagner] recebe gente da direção do partido que trata desse assunto, inclusive com recados do ex-presidente”, contou uma fonte próxima ao ex-governador.

A alternativa a ele é Fernando Haddad, que tem dificuldade para conseguir apoio entre os próprios petistas.

“Wagner traria o Nordeste, isso é certo. Agora, Haddad talvez não tenha tanta entrada nem no Sudeste”, disse um petista, certamente pensando no fiasco da eleição paulistana em 2016.