

A juíza federal Barbara de Lima Iseppi, de São Paulo, determinou a prisão preventiva de Antonio Carlos Bronzeri e Jurandir Pereira Alencar. Os dois são acusados de ameaçar, em maio deste ano, o ministro Alexandre de Moraes.
Eles serão presos porque violaram a ordem de prisão domiciliar, decretada em julho. Desde então, os dois nunca foram encontrados nos endereços para serem notificados.
“Há diversas ocorrências que caracterizam o risco à ordem pública, sendo que o modus operandi dos acusados, apesar de não demonstrar periculosidade, expressa direta desconsideração à determinação judicial imposta. O descumprimento expresso e reiterado de medidas cautelares diversas à prisão fixadas judicialmente revelam a ineficiência de medidas alternativas ao encarceramento para fazer cessar a atividade delitiva, evitar reiteração e assegurar a ordem pública”, escreveu a juíza no novo decreto de prisão.
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Em maio, Antonio e Jurandir foram presos em flagrante em frente à casa de Moraes. Eles convocaram nas redes sociais um protesto quando o ministro estava na residência, em São Paulo.
Da rua, começaram a gritar, de um alto-falante, frases como: “você e sua família jamais poderão sair nas ruas deste país, nem daqui a vinte anos” e “nós iremos defenestrá-los da Terra”.
Também chamaram Moraes de “advogado do PCC”, “ladrão”, “corrupto”, “covarde”, “canalha”, “safado”, “veado” e “maricas”. No processo, eles respondem pelos crimes de difamação, injúria e ameaça.