A Justiça de Minas Gerais concedeu habeas corpus para quatro executivos da Vale que participariam de uma acareação nesta quinta-feira em uma CPI da Assembleia Legislativa do estado que investiga o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, noticia o Estadão.

A acareação envolveria os executivos Cristina Malheiros, Renzo Albieri Guimarães Carvalho, César Augusto Grandchamp e Artur Bastos Ribeiro e o funcionário Fernando Henrique Barbosa Coelho, um operador mecânico.

Em depoimento anterior à CPI, Coelho disse que o seu pai, Olavo, havia sido chamado pela empresa seis meses antes da tragédia para avaliar a situação da represa.

Segundo o operador mecânico, representantes da Vale teriam sido avisados de que a barragem possuía vazamentos e poderia se romper a qualquer momento. Olavo foi uma das vítimas.

O desastre em Brumadinho deixou 248 mortos e 22 desaparecidos. As buscas por mais corpos continuam.