

A Justiça do Rio determinou nesta terça-feira (20) a indisponibilidade dos bens de Eduardo Paes (DEM), ex-prefeito e líder nas pesquisas de intenção de voto para a prefeitura da capital fluminense.
Em decisão liminar, o desembargador Gilberto Matos, da 15ª Câmara Cível, atendeu a pedido do Ministério Público numa ação sobre suposta fraude envolvendo a contratação de empresas de ônibus pelo município.
Matos ordenou a indisponibilidade dos bens de Paes e do Sindicato das Empresas de Ônibus da cidade até o limite de R$ 240,3 milhões.
Para o MP, há indícios de que o edital de contratação tenha sido direcionado para favorecer empresários que já atuavam no ramo do transporte público municipal.
O ex-prefeito alega que o processo se baseia em um relatório do psolista Tarcísio Motta, seu adversário político, e que não há “qualquer acusação de corrupção” contra ele.