

Ricardo Lewandowski atendeu a um novo pedido da defesa de Lula e intimou a Polícia Federal a liberar aos advogados acesso a todo o material apreendido com hackers que roubaram as mensagens da força-tarefa da Lava Jato.
Em dezembro, o ministro havia permitido que os advogados copiassem mensagens que tinham relação com Lula. Os advogados exigiram todo o acervo da PF.
Na semana passada, Cristiano Zanin relatou a Lewandowski que, dos 7 terabytes de dados contidos nos computadores e celulares apreendidos, apenas 740 gigabytes foram entregues.
A defesa quer não só o material apreendido com Walter Delgatti Neto, o líder do grupo, mas com todos os outros hackers acusados com ele na Operação Spoofing.
Há interesse especial num vídeo em que Thiago Eliezer, parceiro de Delgatti em Brasília, grava na tela do computador a invasão ao grupo de Telegram “Filhos de Januário”, no qual procuradores de Curitiba conversavam sobre as estratégias da Lava Jato.
“Determino desta feita à Polícia Federal que franqueie à defesa do reclamante o acesso, imediato e direto, à íntegra do material apreendido na Operação Spoofing, compreendendo aquele encontrado na posse de todos os investigados, sem restringir-se apenas aos dados achados em poder de Walter Delgatti Neto, o que deverá ocorrer na sede da Polícia Federal em Brasília”, despachou o ministro.
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