Diante do pedido da defesa de adiar o julgamento do pedido de liberdade de Lula, o presidente da Segunda Turma confessou estar “sensibilizado” com a proposta de Gilmar Mendes em levar o caso para decisão do plenário.

“Essa é sim uma questão complexa e está sendo apreciada pela primeira vez: a possibilidade de examinar-se uma suspeição diretamente por meio de habeas corpus, quando sabemos que existem meios próprios para lidar com esse problema”, justificou Lewandowski.

A questão será objeto de deliberação pelos ministros da Segunda Turma. Edson Fachin quer julgar o habeas corpus ainda hoje. O Ministério Público disse estar pronto para o julgamento. Faltam opinar Cármen Lúcia e Celso de Mello.

O pedido de liberdade aponta parcialidade de Sergio Moro na condenação do petista. Todas as instâncias já negaram pedidos para anular as decisões do futuro ministro da Justiça.