O Antagonista apurou que o nome de Lídice da Mata (PSB) para ser relatora da CPMI das Fake News resultou de acordo entre Rodrigo Maia e a bancada do PT, que reivindicava o cargo.

A relatória ser entregue a parlamentar do PT, no entanto, não teve anuência de partidos do centrão. Poderia soar como uma disputa política, e o trabalho de investigação seria parcial. A deputada baiana, então, foi indicada como “meio-termo”: tem boa relação com petistas e é de um partido que aliviaria a pressão sobre a comissão.

Ângelo Coronel, eleito presidente da CPMI e responsável pela indicação da deputada para a relatoria, disse a O Antagonista que desconhece movimento de Maia para colocar a socialista no cargo.

“Eu indiquei a Lídice da Mata para ser relatora porque muitos membros a indicaram, falaram bem dela. Por ela ser baiana como eu, prefeita de Salvador, não vi nenhum óbice em satisfazer a vontade dos deputados […] Não houve nenhuma interferência de Alcolumbre ou Maia na minha escolha.”