Rodrigo Maia protocolou nesta quarta-feira (1º) a PEC do Orçamento de Guerra.

A proposta entrou no sistema da Câmara como uma minuta, por causa da impossibilidade de se coletar assinaturas durante o período de isolamento social. Durante a sessão de hoje da Casa, Maia pedirá apoio de mais de 171 deputados, que passarão a assinar a proposta com o presidente da Câmara, e, assim, a PEC poderá tramitar.

O texto sofreu apenas mudanças de redação desde a última minuta que circulou entre os líderes partidários e que O Antagonista teve acesso nesta semana.

A PEC cria um orçamento paralelo do governo federal enquanto durar a calamidade causada pelo novo coronavírus. A proposta retira todas as amarras legais para os gastos públicos e faz uma grande desvinculação de receitas atreladas as despesas no Orçamento.

Será criado o Comitê de Gestão da Crise, composto pelo presidente da República, ministros, secretários de Saúde e de Fazenda e representantes do Senado, Câmara, CNJ, CNMP e TCU.

A proposta também permite que o Banco Central tenha mais liberdade para interagir com o setor privado. Parágrafos incluídos no texto garantem ao BC a possibilidade de acolher depósitos voluntários e comprar e vender papéis privados, uma forma de injetar liquidez na economia.

Confira a íntegra da proposta AQUI.