Com os 52 leitos de UTI ocupados, o Hospital 28 de Agosto, que tem o maior pronto-socorro de Manaus, não recebe mais pacientes. A Polícia Militar foi chamada para impedir invasões.

“Estão achando que é o médico que não está deixando entrar. Não é verdade. O médico está lá dentro tentando manter os pacientes vivos. A má gestão da saúde do Estado é que deixou chegar a esse ponto”, disse ao Estadão José Francisco dos Santos, médico e supervisor do hospital.

Há doentes que morreram na maca da ambulância por falta de atendimento. Segundo o jornal, familiares são orientados a levar oxigênio para parentes internados.

Médicos reduziram a oxigenação de vários pacientes para evitar a morte por asfixia, mas eles deverão ficar com sequelas, segundo Santos.