Aberto em março de 2017 para investigar os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, o inquérito que apura o suposto pagamento de propina da Odebrecht para receber em troca tratamento privilegiado da Secretaria de Aviação Civil passou 283 dias na Polícia Federal, 44 na PGR e 70 no gabinete do relator, o ministro Edson Fachin, registra O Globo.

A PGR, no entanto, ainda não apresentou denúncia contra os investigados – entre eles, Michel Temer, incluído no inquérito em março deste ano a pedido de Raquel Dodge.

“Segundo a assessoria de imprensa do órgão, desde que foi aberto, o inquérito voltou para a PGR por cinco vezes. Em todas as vezes, o caso teria sido devolvido ao STF em poucos dias. A Polícia Federal não quis se pronunciar”, segundo o jornal.