A defesa de Lula pediu para a Segunda Turma reavaliar uma decisão de Edson Fachin que negou a paralisação de uma ação penal, na primeira instância da Lava Jato, em que é acusado de receber um apartamento e um terreno para o Instituto Lula como propina da Odebrecht.

Os advogados contestam, sobretudo, a inclusão da delação de Antonio Palocci no processo.

O ex-ministro disse que representava o governo junto à construtora para assuntos ilícitos, que Emílio Odebrecht tinha um pacto de sangue com Lula e que agiu para atrapalhar a Lava Jato.

Há pelo menos outros dois habeas corpus à espera de decisão na Segunda Turma que podem soltar Lula imediatamente. Ainda não há data marcada para as decisões.