O ministro Paulo Guedes falou com O Antagonista sobre a saída de Mansueto Almeida. Segundo ele, o secretário do Tesouro ficou 1 ano a mais do que o previsto. “Quando ele decidiu permanecer no governo Bolsonaro, disse que era uma coisa provisória e que desejava atuar no mercado privado.”

“Ele acabou ficando até agora, pois eu queria que ele pudesse colher o fruto do trabalho com o Pacto Federativo. Minha expectativa era de aprovarmos tudo, inclusive a criação do Conselho Fiscal da República e ele seria o diretor-executivo até o fim do ano. Mas veio a pandemia e a agenda de reformas acabou dando lugar às pautas emergenciais.”

Segundo Guedes, como Mansueto terá de cumprir uma quarentena de seis meses, os dois combinaram que sua saída ocorrerá no início de agosto, para que ele possa iniciar 2021 numa nova posição na iniciativa privada.

“O coronavírus explodiu o pacto, mudou tudo e teremos que nos concentrar na agenda da retomada, com o Renda Brasil, o Plano Verde Amarelo e o marco regulatório do Saneamento. Mansueto cumpriu sua missão brilhantemente.”