Manuela D’Ávila (PC do B), que garantiu vaga no segundo turno em Porto Alegre, sabe que precisará furar a bolha dos 30% — percentual do eleitorado historicamente vinculado à esquerda na capital gaúcha.

“Queremos dialogar com o percentual de votantes das outras candidaturas, com certeza. Mas vamos querer falar também com as pessoas que não saíram para votar. Existem duas grandes batalhas agora: aquela pelos votos dos candidatos que não estavam conosco no primeiro turno e aquela para encantar as pessoas que não votaram”, disse ela, em coletiva.

Porto Alegre bateu recorde de abstenção: 33%.

“Precisamos entender por que a maior escolha dos porto-alegrenses foi não votar neste domingo”, acrescentou Manuela, que foi vice na chapa presidencial de Fernando Haddad (PT) em 2018.