

Após o depoimento em que negou ter sido avisado antecipadamente sobre a Operação Furna da Onça, Flávio Bolsonaro afirmou que Paulo Marinho, que é seu suplente, levantou essa suspeita para se promover.
“Obviamente né, pelo que parece, ele está mais interessado em minha vaga no Senado do que tomar conta da própria vida. Ele é pré-candidato a prefeito do Rio pelo PSDB. As pessoas têm que entender que para construir sua vida política, tem que ser pelo próprios méritos, não querendo tacar pedra nos outros”, disse, na saída do Senado.
No depoimento de hoje, o senador confirmou que se reuniu com Paulo Marinho em dezembro de 2018, mas que não falou com ele sobre o suposto vazamento da operação que pegou as transações atípicas de Fabrício Queiroz, apontado como chefe do esquema de rachadinha no antigo gabinete do senador na Alerj.
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Não reclame
Em maio, Paulo Marinho disse que, nesta reunião, Flávio teria dito que um delegado da Polícia Federal avisou assessores, em outubro, que a operação seria deflagrada, em novembro. Queiroz foi exonerado do gabinete de Flávio antes.
Em maio, o advogado Victor Granado Alves, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, confirmou que esteve na reunião na casa de Paulo Marinho, mas disse que “está impedido de comentar os fatos lá debatidos por força da relação profissional e do sigilo inerente ao exercício da advocacia.”
No sábado, o desembargador Paulo Espírito Santo, do TRF-2, suspendeu a investigação sobre Alves no caso, sob o argumento de respeito à “inviolabilidade do sigilo profissional dos advogados”.
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