André Mendonça disse nesta terça-feira (22) que é necessária “independência” na investigação, determinada por Cármen Lúcia, sobre o uso da Abin como “auxiliar” da defesa de Flávio Bolsonaro, o filho 01 de Jair Bolsonaro, no caso da rachadinha na Alerj.

A ministra do STF ordenou que a PGR investigue o caso depois que a Crusoé revelou que Alexandre Ramagem, o diretor da Abin, enviou pessoalmente a Flávio relatórios clandestinos da agência para municiar os seus advogados.

“Eu acho que é uma investigação que deve seguir com independência por parte das instituições correspondentes, sendo acompanhadas pela ministra relatora [Cármen Lúcia], conduzida pela Procuradoria-Geral da República”, disse o ministro da Justiça, conforme o relato do Estadão.

Mendonça não comentou se considera preocupante o possível uso de órgãos de governo para favorecer interesses do filho do presidente.