Mensagens indicam que funcionários da Prevent foram coagidos a votar em Bolsonaro Mensagens indicam que funcionários da Prevent foram coagidos a votar em Bolsonaro
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Mensagens indicam que funcionários da Prevent foram coagidos a votar em Bolsonaro

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Wilson Lima
2 minutos de leitura 22.09.2021 19:56 comentários
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Mensagens indicam que funcionários da Prevent foram coagidos a votar em Bolsonaro

Mensagens que estão em posse dos senadores da CPI da Covid revelam uma ameaça velada aos médicos da Prevent Senior para coagi-los a votar em Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018. Nos grupos do plano de saúde aos quais O Antagonista teve acesso...

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Mensagens indicam que funcionários da Prevent foram coagidos a votar em Bolsonaro
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Mensagens que estão em posse dos senadores da CPI da Covid revelam uma ameaça velada aos médicos da Prevent Senior para coagi-los a votar em Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018. A empresa, no entanto, disse que “não endossa posicionamentos políticos de funcionários”.

Nos grupos do plano de saúde aos quais O Antagonista teve acesso, foi publicado um aviso com o seguinte alerta:

“Todos os funcionários têm o direito de votar em quem quiser nas eleições de 2018 para presidente, de direita, de esquerda, de centro, não tendo nada com a consciência de seu voto. Apenas a empresa avisa que se no 1º de janeiro de 2019 o sr. Jair Messias Bolsonaro não estiver sentado na cadeira presidencial, a empresa fecha”.

A mensagem é atribuída ao médico Frederico Lima. Segundo o dossiê de ex-profissionais do plano entregue à CPI, ele é integrante da direção da empresa.

Segundo integrantes da CPI da Covid, essa mensagem ratifica a tese de que a Prevent Senior estava diretamente ligada a Jair Bolsonaro e a seus familiares.

Ao longo da sessão de hoje da CPI da Covid, o diretor-executivo da Prevent Senior Pedro Benedito Batista Júnior, porém, negou qualquer relação com o presidente da República ou com a família Bolsonaro.

“Nenhuma relação”, respondeu Júnior, ao ser questionado sobre o assunto pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). Apesar disso, o diretor admitiu que o Ministério da Saúde adotou os protocolos de “tratamento precoce” adotados pelo plano.

Além disso, a CPI investiga a publicação de dados de um estudo feito pela Prevent Senior antes de sua publicação. Como mostramos, os dados estavam nas redes sociais do presidente da República e foram utilizados para promover a prescrição de medicamentos sem comprovação científica, como a cloroquina.

Em resposta à O Antagonista, a empresa afirmou que “não endossa posicionamento políticos de funcionários”.

“A Prevent Senior não endossa posicionamentos políticos de funcionários. Se houve esta manifestação em grupo de WhatsApp, esta reflete apenas a opinião pessoal do autor. Os donos da empresa desconhecem a referida mensagem”, informou a empresa.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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