Marcelo Miller disse, na CPI da JBS, que, sim, já estava em contato com a turma de Joesley Batista antes de pedir exoneração do Ministério Público.

“Não estou negando nada disso.”

O ex-procurador, que fazia parte da força-tarefa da Lava Jato no MPF, afirmou que esse contato era para procurar entender qual trabalho ele realizaria na JBS e, para isso, “recebia informações e, sim, respondia a perguntas”.

“Eu não cometi crimes, mas eu fiz uma lambança. E é por isso que eu estou aqui. Eu não atentei para as interpretações que isso (a mudança do MP para a JBS) poderia suscitar.”

Miller acrescentou que entende não ter “advogado” para a JBS antes da hora, mas cometeu “um erro brutal de avaliação”.