

O Ministério Público de São Paulo está analisando um pedido para que as igrejas não possam funcionar durante a fase vermelha do plano contra a Covid-19 do estado, segundo a Folha.
O governador João Doria assinou, na segunda-feira, 1º, um decreto que definiu o funcionamento de igrejas e templos como “serviço essencial” durante a pandemia.
O advogado Flávio Grossi protocolou na Justiça um pedido para que o decreto fosse suspenso. A ação foi distribuída para a juíza Cynthia Tome, que a encaminhou ao MP.
O advogado alerta para o “risco iminente de dano irreversível ao patrimônio do estado de São Paulo com o aumento de infecções por SARS-CoV-2 a partir das aglomerações em igrejas, templos e centros religiosos de quaisquer naturezas”.
Segundo ele, a persistência da possibilidade de a população “se aglomerar em instituições religiosas acarretará no aumento da contaminação por coronavírus que, inevitavelmente, implicará no maior uso do já saturado sistema de saúde do estado”.
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