Durante o julgamento no STJ da prisão de Michel Temer, o ministro Rogerio Schietti Cruz confirmou que as suspeitas sobre o ex-presidente, que o levaram à prisão, não se baseiam apenas na delação de José Antunes Sobrinho, da Engevix.

“Não só a colaboração foi produzida, mas também houve depoimentos, documentos, relatórios, notas fiscais, cujo exame conjunto autoriza, pelo menos de modo provisório, a fumaça do cometimento dos atos delituosos […] Por ora entendo como bastantes os sinais de sua participação delitiva”, disse, referindo-se a provas que apresentou do pagamento de propina em contratos da Eletronuclear.

Até agora, já existem dois votos em favor de Temer, o que garante sua soltura.