

Luís Roberto Barroso relatou em seu livro “Sem data venia: um olhar sobre o Brasil e o mundo” que dois ministros do STF que antes votaram pela prisão de condenados em segunda instância mudaram de posição após pressão “dos que pretendem que tudo permaneça como sempre foi”.
“A corrupção contra-atacou com todas as suas forças e aliados, até conseguir desfazer a medida. Ressalve-se, com o respeito devido e merecido, o ponto de vista legítimo de quem entende que a Constituição impõe que se aguarde até o último recurso”.
Disse que “a articulação para derrubar a possibilidade de execução das condenações criminais após a segunda instância foi o momento mais contundente da reação, logrando obter a mudança de posição de dois ministros do Supremo Tribunal Federal que, antes, haviam sido enfaticamente favoráveis à medida”.
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Barroso não menciona os nomes dos ministros em seu livro, mas depois de apoiarem em 2016 a prisão antecipada após a condenação em segunda instância, Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram no ano passado para que o cumprimento da pena fosse iniciado apenas após o trânsito em julgado.
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