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Mistério em torno de Adélio permanece

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 24.12.2018 15:00 comentários
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Mistério em torno de Adélio permanece

Por que Adélio Bispo de Oliveira esfaqueou, em praça pública, o líder das pesquisas na corrida presidencial? Ele agiu sozinho? Passados três meses, as intenções do agressor e a eventual participação de outras pessoas no atentado de Juiz de Fora permanecem...

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Mistério em torno de Adélio permanece
Adélio

Por que Adélio Bispo de Oliveira esfaqueou, em praça pública, o líder das pesquisas na corrida presidencial? Ele agiu sozinho?

Passados três meses, as intenções do agressor e a eventual participação de outras pessoas no atentado de Juiz de Fora permanecem obscuras.

Sobre a vida pregressa de Adélio, sabe-se que o servente de pedreiro militou na esquerda e foi filiado ao PSOL de Uberaba entre 2007 e 2014.

Em 2013, foi preso, acusado de lesão corporal e frequentou a mesma escola de tiro frequentada pelos filhos de Bolsonaro.

Um dos fatos mais intrigantes em relação a Adélio foi revelado com exclusividade por O Antagonista.

Em 2013, quando ainda era filiado ao PSOL, ele fez uma visita à Câmara dos Deputados: sua entrada foi registrada na portaria do Anexo IV —e ainda não se sabe quem ele visitou.

Até agora a PF concluiu que, no dia do atentado, Adélio agiu sozinho, mas isso não enterra a hipótese de um incentivador ou mentor por trás da tentativa de homicídio.

Avançando nas investigações, a PF encontrou indícios de uma possível ligação entre Adélio e o PCC, a maior facção criminosa do país, como revelou a revista Crusoé.

Também é objetivo da apuração policial descobrir quem, afinal, financia os caros advogados que seguem como defensores de Adélio.

Os advogados se recusam a revelar o nome do benfeitor: alegam, segundo outra reportagem da Crusoé, que a revelação colocaria a vida desse financiador em risco.

Preso em Campo Grande (MS) desde o atentado, Adélio foi indiciado com base na Lei de Segurança Nacional.

Seus advogados chegaram a alegar que Adélio agira em resposta ao “discurso de ódio” pregado por Bolsonaro.

A juíza da audiência de custódia não engoliu a história: disse que o motivo do atentado fora “fútil e inescusável”.

A defesa queria ainda que Adélio fosse autorizado a conceder entrevistas à TV, mas o pedido foi negado pelo TRF-3.

No fim de outubro, ele virou réu.

Se condenado, pode pegar de 3 a 10 anos de reclusão.

É pouco.

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