Hamilton Mourão justificou hoje o espaço cedido ao Centrão pelo governo de Jair Bolsonaro.
Segundo o vice-presidente, Bolsonaro “entendeu que tinha que ter uma base mais consistente” no Congresso.
“O governo começou com uma visão idílica, estou sendo bem sincero, de que por meio das bancadas temáticas nós teríamos um relacionamento eficiente com o Congresso”, disse o general durante uma live promovida por um banco.
“Quando viramos este ano, o presidente, que obviamente passou 28 anos dentro da Casa [Câmara dos Deputados] e sabe como a coisa funciona, entendeu que tinha que ter uma base mais consistente.”
Para Mourão, não se trata de “toma lá, dá cá”.
“E aí, óbvio, vem a crítica e diz que ‘voltou o toma lá, dá cá’, vai dar cargo, vai dar ministério’… O partido que quer estar junto do governo quer participar, e a participação se faz dessa forma. Muito se fala da questão presidencialismo de coalizão. O presidencialismo só pode ser de coalizão. Para mim, presidencialismo de coalizão é pleonasmo. Se não houver coalizão, o presidente não governa”, prosseguiu Mourão.
“Eu vejo que nós vamos avançar para ter uma base mais consistente e que irá facilitar a aprovação das reformas.”
Bem que Michel Temer disse que Mourão agora já tem “muito entrosamento” com Bolsonaro.
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