Na denúncia que resultou na prisão de Marcelo Crivella e mais seis e no afastamento do prefeito do cargo, o Ministério Público do Rio diz que Crivella é “o vértice da organização criminosa” conhecida como “QG da Propina”.

Segundo os promotores, Crivella “orquestrava sob sua liderança pessoal” um esquema criminoso “meticulosamente elaborado”.

“Em outras palavras, seu status funcional de alcaide lhe confere, e a mais ninguém, a capacidade de executar e determinar a execução dos atos de ofício necessários à materialização das escusas negociatas”, diz trecho da denúncia.

De acordo com o MP, trata-se da velha prática de “aliciar empresários para participação nos mais variados esquemas de corrupção, sempre com olhos voltados para a arrecadação de vantagens indevidas mediante promessas de contrapartidas”.