O Ministério Público de Minas Gerais cumpre nesta manhã mandados de prisão contra 20 dos 27 vereadores de Uberlândia.

Outras 20 pessoas são alvos da operação, entre funcionários e assessores da Câmara Municipal e donos de gráficas.

A operação investiga desvio de recursos da verba indenizatória de gabinete da Casa, por meio de uso de notas fiscais frias de gráficas.

“De janeiro de 2017 a dezembro de 2019 os vereadores gastaram mais de R$ 4 milhões em serviços de impressões. Constatamos que essas gráficas não tinham capacidade de prestar esse tipo de serviço que estão nas notas. Não se compravam insumos usados. Algumas funcionam, sim, regularmente, mas não compravam material suficiente dos descritos nas notas fiscais. As notas são rigorosamente do mesmo valor para vereadores diferentes”, disse o promotor Daniel Marotta Martinez ao G1.