Em pedido encaminhado à Justiça, o Ministério Público da Bahia pediu a realização de um novo exame pericial no corpo de Adriano da Nóbrega para esclarecer “dados até o momento obscuros”.

Os promotores querem saber : 1) direção que os projéteis percorreram no interior do corpo, 2) calibre das armas utilizadas para os disparos e 3) a distância aproximada entre os atiradores e Adriano.

O MP pediu ainda que seja determinado, em caráter de urgência, que o Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro mantenha “intacto” o corpo do miliciano.

Para os promotores, em termos fáticos, não há mais empecilho para que a família do Adriano dê ao corpo o fim desejado, aí incluída a possibilidade de cremação.

“Contudo, o Ministério Público do Estado da Bahia considera prematura a medida, pois ela, nomeadamente se o for na forma de cremação, extinguirá, de modo definitivo, a possibilidade de realização de novos exames no corpo, necessários à completa elucidação das circunstâncias da morte”.