O Ministério Público Federal denunciou hoje a desembargadora Maria da Graça Osório Pimentel Leal, do TJ da Bahia, e sua sobrinha Karla Janaína Leal, na Operação Faroeste. A desembargadora é acusada de pedir – e receber – R$ 1,4 milhão para decidir a favor de um grupo de fazendeiros do oeste da Bahia. Karla é apontada como intermediadora do negócio.

A desembargadora faz parte de um grupo de magistrados do TJ-BA acusados de receber propina para dar a posse de terras de famílias assentadas no oeste da Bahia a fazendeiros.
Já foram denunciadas 15 pessoas, sete delas magistrados. Foram quatro desembargadores e sete juízes de primeira instância. O restante se divide entre intermediadores do pagamento de propina e os beneficiários das decisões judiciais.

A denúncia de hoje foi enviada ao ministro Og Fernandes, do STJ, já que desembargadores têm prerrogativa de foro no tribunal. O caso é sigiloso.