

O Ministério Público Federal ofereceu ao STJ nova denúncia contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, por organização criminosa.
De acordo com a sub-PGR Lindôra Araújo, que assina a peça, o grupo de Witzel atuou nos mesmos moldes das organizações criminosas que envolveram os últimos dois ex-governadores, Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão.
A organização do governador afastado, sempre segundo o MPF, dividiu suas tarefas em quatro núcleos básicos (econômico, administrativo, financeiro-operacional e político), e seus integrantes receberam vantagens indevidas por contratos na área da saúde e em outros setores.
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Foram denunciados, além de Witzel — descrito por Lindôra como chefe da organização criminosa –, sua mulher, Helena, e outras nove pessoas, incluindo Pastor Everaldo, o ex-secretário de Saúde Edmar Santos e o ex-secretário de Desenvolvimento Lucas Tristão, apontado como “braço direito” do governador afastado.
Também foram acusados os empresários Gothardo Lopes Netto, José Carlos de Melo, Edson da Silva Torres e Carlos Frederico Loretti da Silveira; o doleiro Victor Hugo Amaral Cavalcante Barroso; Nilo Francisco da Silva Filho (representante de Edson Torres); e Cláudio Marcelo Santos Silva (operador de Edmar Santos).
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