Segundo a denúncia, os empresários lavaram quase US$ 3,7 milhões, usando contas secretas na Suíça, para pagar propina a políticos que davam sustentação a Nestor Cerveró na Diretoria Internacional da Petrobras.
A atual investigação é um desdobramento de crimes já apurados em duas ações penais em que foram condenados ex-dirigentes e ex-funcionários da Petrobras, empresários e operadores financeiros envolvidos em esquema que fraudou a contratação da construção do navio-sonda Petrobras 10.000 pelo estaleiro coreano Samsung.
Lava Jato diz que PGR não pode fazer 'varreduras' nas forças-tarefa
Dono do Grupo Petrópolis vira réu na Lava Jato por esquema de R$ 1 bilhão
"O banco trazia da prateleira a offshore”, diz dono da Petrópolis
MOMENTO ANTAGONISTA: MORO 'AMEAÇA'
Walter Faria disponibilizou R$ 388 milhões em espécie para a Odebrecht, diz MPF
O contrato firmado no valor de US$ 586 milhões gerou ao todo pagamento de US$ 15 milhões em propina.
Segundo o MPF, “é no contexto desse caso que se centra a denúncia contra Walter Faria e Vanuê Faria, envolvidos na lavagem de dinheiro transnacional decorrente da corrupção nessa contratação”.
“Documentos bancários obtidos na investigação indicam o recebimento de recursos milionários, sem causa econômica legítima, em contas no exterior controladas e movimentadas pelos acusados. Os valores remetidos por operadores financeiros já condenados na operação Lava Jato, usualmente se direcionavam a funcionários da Petrobras e a agentes responsáveis pela sustentação política nos cargos.”
Nas alegações finais, o MPF aponta que os acusados praticaram o crime de lavagem de dinheiro de forma profissional e reiterada, “mediante complexos expedientes, utilizando contas registradas em nome de empresas offshores mantidas no exterior”.
Dois assessores de senador morrem de Covid-19: "Estou arrasado, me sentindo um bosta"
Bolsonaro mente; Pazuello ainda não assinou contrato com a Pfizer
"Fiquei emocionado com o ímpeto de choro, porque dá um desespero na gente"
A mansão de Flávio também tem despesas mensais
“Não adianta ir para debaixo da cama”, diz Bolsonaro sobre o coronavírus