

Em inauguração de unidade de diagnóstico da Fiocruz, no Rio, Eduardo Pazuello afirmou que “não é um número que vai fazer a diferença”, em referência aos 100 mil mortos pela Covid-19 no Brasil.
“Não é um número que vai fazer a diferença. Não é 95, 98 ou 101 que vai fazer a diferença. O que faz a diferença é cada brasileiro que se perde. Nós precisamos compreender como parar o sangramento com diagnóstico precoce, tratamento imediato e suporte respiratório antes da UTI”, disse, ao defender uso de medicamentos na fase inicial da doença.
“Não está correto ficar em casa com sintomas até passar mal. Isso não funciona e deu no que deu […] O brasileiro que tiver qualquer sintoma deve procurar o médico, esse médico tem todo o poder soberano de diagnosticar de forma clínica, com base em exames de imagens e testes para definir o tratamento. O brasileiro que for diagnosticado, receba a prescrição dos medicamentos e tome. Não agravando seu quadro, ele não precisará de UTI”, afirmou depois.
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Adotando tom mais político, pregou “união de todos os brasileiros”.
“Não existem, nesse momento, diferenças partidárias ou ideológicas. Somos todos brasileiros combatendo, dia a dia, da melhor forma nos dedicando para que não haja mais mortos no nosso país. Já perdemos 100 mil brasileiros com nome, identidade e família. E podem acreditar, nós estamos todos os dias revendo nossos protocolos, procurando o que tem de melhor e alterando aquilo que não vinha dando certo.”
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